Se você mora em São Paulo ou Campinas e quer fugir da correria de uma grande cidade, vale a pena pegar a estrada e vir para Jundiaí. Aqui fica o Restaurante Travitália, localizado dentro do sítio da família Tomazetto. Uma das cinco famílias de colonos italianos que saíram de Campinas, em 1.893, e compraram uma extensa área em Jundiaí. Essa fazenda se chamava Traviú e se transformou no famoso bairro de mesmo nome, referência na história da colônia italiana da cidade.

Cinco anos atrás Dinah Tomazetto e seu marido  Rui Zanatta, decidiram abrir o restaurante como forma de diversificar os negócios da família. Naquela época sua irmã Rosa já fazia excelentes massas de forma artesanal.  Para o cardápio, foram selecionadas receitas típicas da região do Vêneto, de onde veio a família, em especial as polentas. Mas há também risotos,carnes, peixes e, é claro, as famosas massas acompanhadas do molho da sua escolha. Os de tomate são produzidos no próprio restaurante sem qualquer adição de conservantes. 

                               (polenta mole, creme de gorgonzola, funghi secci e shitake)

O restaurante tem capacidade para aproximadamente 170 pessoas. Mas há ainda a área externa onde os clientes podem aguardar em mesinhas e bancos rústicos embaixo de um magnífico flamboyant saboreando um aperitivo ou porção para abrir o apetite.



As crianças vão amar andar pela plantação e ver de perto um pé de café, lichia, jaboticabeira e diversas outras árvores frutíferas do espaço. 
Mas o centro das  atenções é o caramanchão de videiras da famosa uva niagara.
Impossível não tirar uma foto tendo como fundo os lindos cachos da uva que tornou Jundiaí famosa em todo o país.


É a própria Dinah que recebe os clientes com a simpatia típica dos italianos. E ela me contou, orgulhosa, que ali passou toda a sua vida. Seus pais tiveram onze filhos e foi a plantação de uva que deu o sustento à família. Plantação que é possível ver até hoje do alto da planície onde fica o restaurante. 




Ir ao Restaurante Travitália é muito mais que sentar à mesa para comer. É ter uma experiência única. O contato com a natureza e o acolhimento dessa família nos faz sentir em casa e entender o verdadeiro significado de uma frase tão utilizada pelos italianos: Benvenuti !!

Para conhecer esse cantinho tão especial fique atento aos dias de funcionamento. O restaurante abre de quinta a domingo, das 11h às 17h. Todas as quintas e sextas há um delicioso cardápio executivo para quem quer almoçar com tranquilidade e voltar a trabalhar.

Eventos como casamento,bodas e aniversário também podem ser realizados no local.
Todas as informações, cardápio completo e um vídeo mostrando os detalhes da casa você poderá conferir no site http://www.travitalia.com.br/restaurante/jundiai/pratos-executivos/ 

Formado em Engenharia e Executivo em grandes multinacionais Adalberto Arilha decidiu enveredar por outros caminhos. Trabalhou com uma grande marca de moda até que decidiu fazer uma nova faculdade. Escolheu Direito: por pura vocação. E após formado conheceu a área que hoje atua e que, segundo ele, é onde se encontrou:  a Mediação.

Para entender melhor o assunto marcamos um café onde Adalberto me explicou porque essa área se tornou tão importante no meio jurídico.

Segundo Adalberto, a Mediação é um método alternativo de resolução de conflitos. E por conflitos, entenda-se, divórcio, inventários, alimentos e visitas. Há também os litígios dentro do ambiente corporativo como dissolução de sociedades e os conflitos entre empresas diferentes.

- "Hoje em dia todos nós lidamos diariamente com conflitos. Acordamos, tomamos nosso café e daí pra frente os problemas diários aparecem. Sem perceber nós já adquirimos uma alta dose de tensão para conciliar nossas responsabilidades e deveres ao longo do dia.
Quando estão no conflito as pessoas não se entendem. Muitas vezes cada um só percebe as suas próprias necessidades e queixas."
Adalberto frisa que estamos lidando com emoções como mágoas, ressentimentos, raiva. E o papel do Mediador é fazer com que as pessoas entendam melhor esse conflito e tenham a oportunidade de desenhar suas vidas dali pra frente.


É aí que entra o Mediador. Adalberto disse que seu trabalho é baseado na técnica da Escuta Ativa. Ele ouve as partes e a partir daí procura mostrar a cada um as vantagens de um acordo construído por elas mesmas.
Adalberto conta que isso pode ser feito a qualquer momento, inclusive antes do início de um processo judicial. As partes se encontram com seus respectivos advogados e o Mediador e iniciam a Mediação. Havendo o entendimento o acordo é enviado ao Judiciário onde o Juiz apenas o homologa.

É importante entender que um processo pode se arrastar por anos, enquanto que, em alguns casos, algumas horas de Mediação podem acabar com o conflito. Além disso, no processo, o Juiz irá analisar friamente as defesas e acusações de cada parte. E a decisão final pode não agradar uma das partes ou até ambas.

Existe hoje um movimento mundial em torno da Mediação. No Brasil há milhões de processos parados na Justiça que poderiam ser rapidamente resolvidos se houvesse um acordo entre as partes.

Quando pergunto qual a principal influência que esta atividade teve na vida pessoal dele, Adalberto diz que:

- " Aprendi a ouvir o outro. A me colocar no lugar do outro e principalmente ser mais tolerante. Aprendi a lidar com emoções de forma mais natural".


Por isso, Adalberto especializou-se em Mediação para Divórcios. Hoje, estima-se que no Brasil 50% dos casamentos terminam em divórcio. E será um momento de grande sofrimento para pais e filhos, se não for bem apoiado e compreendido.

Quando ocorre um divórcio, o importante é perceber que a família não se desfaz, mas se transforma. Os pais continuarão a ser pais de seus filhos por toda a vida e continuam a ter responsabilidades para com eles.
Se todos percebem que a família não acabou, então é possível construir uma nova convivência. Este é o trabalho do Mediador Familiar.

Conquistar a confiança e demonstrar interesse verdadeiro é fundamental para que a Mediação seja bem sucedida. Para isso, Adalberto trabalha com uma equipe multidisciplinar que inclui, inclusive, uma Psicóloga. Afinal, trata-se, acima de tudo, de emoções.

Com tanta vivência na área, Adalberto decidiu criar o site www.divorciosuave.com  que em breve estará no ar, onde abordará várias questões que com certeza auxiliarão os casais que estão em um processo litigioso ou que decidiram que irão se separar.

Se você quiser conhecer melhor o trabalho de mediação e buscar esse caminho para o seu conflito, entre em contato pelo:
contato@divorciosuave.com  ou pelo telefone 11 9 9622.5490

A culinária japonesa já está totalmente incorporada aos hábitos dos brasileiros que buscam uma alimentação leve e saudável. Basta ver que há uns anos atrás eram poucos os restaurantes japoneses na cidade, hoje são mais de vinte.

Diferente de outros ramos, na gastronomia japonesa, preza-se muito a tradição. E aqui em Jundiaí temos um sushiman que é uma verdadeira referência na área.

Neto de japoneses, Antonio Aizawa é natural de Maringá, no Paraná. Morou no Japão por 18 anos e foi lá que aprendeu a arte do preparo de sushis, sashimis, e outros pratos típicos. De volta ao Brasil passou por Campinas até que fixou residência em Jundiaí.



Antonio Aizawa trabalhou nos principais restaurantes da cidade até chegar ao Limone - o mais tradicional restaurante de comida japonesa. Hoje Antonio é sócio do casal de japoneses que abriu a casa há 16 anos atrás. Aliás, o Limone é o único restaurante que possui atendimento em quatro línguas: espanhol, português, japonês e inglês. É também o único que tem em seu cardápio pratos autênticos do Japão como o suakiaki, karê e udom, por exemplo.

Além do restaurante, Antonio Aizawa faz eventos corporativos e sociais. Seu nome é sempre o primeiro da lista quando se pensa em servir comida japonesa em jantares para pequenos grupos, em empresas ou até em grandes eventos como o Reveillon do Wet'n Wild que recebe uma média de 3 mil pessoas. Sua parceira neste e em muitos eventos, a Chef Sandra Romansini é uma admiradora do profissionalismo de Antonio.




Seus atributos não param por aí. Antonio Aizawa também é referência em esculturas em frutas e legumes e diz que na culinária japonesa a apresentação faz parte do processo. Ele também dá aulas em uma escola de gastronomia em Jundiaí.
Quando comento que é raro ver mulheres preparando sushis ele diz que esse era um preconceito antigo. Acreditava-se que a temperatura do corpo da mulher não era apropriada ao preparo do sushis. Hoje ele tem várias alunas em seu curso.





E o apelido sushiman das estrelas?  De onde veio?
Tímido, Antonio Aizawa conta que começou a servir os artistas que vinham à região para shows e eventos. Hoje os artistas ligam direto para ele e o contratam para seus camarins. De indicação em indicação ele ganhou esse apelido por ser o preferido dos artistas quando estão nas cidades da nossa região. Muitos se tornaram seus amigos e ele os atende em suas residências.






Quer aprender a fazer sushis? Ou contratar o Antonio Aiwaza para seu evento? Ou prefere conhecer o Limone e saborear todas as delícias que este sushiman prepara?

Pegue o hashi, acesse os links e faça seu contato ! 

http://www.limonesushi.com.br/

https://www.facebook.com/aizawaantonio?fref=ts

Proprietária da boutique de roupas Nikita Store, a empresária Goreti Amaral, abriu as portas de sua loja para a marca Viva Amazon expor seus produtos a suas clientes.


                         (Elaine Giroto, Goreti Amaral e Denise Trigo)

Criada por Elaine Giroto, a Viva Amazon comercializa cosméticos orgânicos e veganos, moda e acessórios sustentáveis. O conceito da marca é o de que, através do consumo de produtos que são mais saudáveis e que respeitam a natureza, o consumidor garante maior qualidade em sua vida fazendo melhores escolhas que contribuam para mudar o mundo. 



Cosméticos orgânicos são aqueles produzidos com ingredientes naturais certificados e não testados em animais.
A Viva Amazon comercializa produtos para rosto, corpo e cabelos das marcas Arte dos Aromas, brasileira e Alva Naturkosmetik, alemã.



São óleos puros, cremes, shampoos e condicionadores, batons, pós compacto, sabonetes e sais que auxiliam não só o bem estar físico mas em casos de alergias, dermatites, psoríase, entre outros.



Além da linha cosmética, Elaine Giroto vende bolsas da marca Será o Benedito? feitas de lona de caminhões recicladas e as biojóias da designer Andrea Dibbern, que tem como matéria prima folhas que recebem banho de ouro amarelo, branco ou rosa. O resultado são peças únicas embaladas em fibra de coco com aplicação de flor de fibra de bananeira. São embalagens artesanais que se transformam em uma linda bolsa de mão.


Para  fechar o mix de produtos, tem os estilosos óculos da marca Notiluca com armações em madeira.

                                                                 (Dolores Bombonato)


Ao contrário do que muita gente pensa, os produtos orgânicos e veganos são bastante acessíveis e podem sim, entrar na sua lista de desejos. Afinal, beleza tem a ver com moda e estilo mas, principalmente, com uma postura socialmente justa e ecologicamente correta.


Conheça a linha completa de produtos e serviços de bem estar da Viva Amazon acessando o site http://www.vivaamazon.com.br/ 

Quem nunca sonhou em pilotar um helicóptero?  Ingressar neste mercado altamente sofisticado e exigente é para poucos. Verdade ?  Não é bem assim.

Este é um mercado que atrai cada vez mais homens e mulheres que buscam ingressar em uma carreira com excelente remuneração e que cresce a cada ano.
De acordo com a Associação de Aviação Geral, ABAG, a cidade de São Paulo abriga a maior frota de helicópteros do planeta: 452 helicópteros além de quase 280 helipontos.

Em Jundiaí temos uma  escola que forma pilotos privados, comerciais e instrutores de helicópteros e é considerada uma das mais renomadas do país: a Vertical Helicópteros. E foi essa a escolha de Rodrigo Gaspar, 37 anos, formado em Contabilidade e pós graduado em Controladoria.

                                                                    Rodrigo Gaspar

- " Sempre tive esse sonho mas acabei me formando em outra área. Há alguns anos atrás decidi investir no curso para pilotar helicópteros. Foram mais de 2 anos de estudo e aulas práticas mas hoje me sinto realizado.

Estive no Aeroporto de Jundiaí, no Hangar da Vertical e me surpreendi com esse mundo tão diferente do meu, mas tão fascinante.



Fundada em 2013 pelo experiente Comandante Constandi Kardosh a Vertical Helicópteros atrai pessoas de diversas partes do país exatamente por ter sido idealizada por um piloto extremamente experiente e que tem em seu currículo mais de 20 anos de atividades aéreas: instrução, reportagens aéreas, vôos fotográficos e de aéreo cinematografia e táxi-aéreo.

Desta forma ele pôde formatar a escola com total conhecimento das necessidades do aluno. E, o mais importante: com uma equipe formada e supervisionada por ele. O próprio Comandante Kardosh vem frequentemente a Jundiaí para participar da evolução de cada aluno. Muitas vezes ele mesmo leva o aluno para uma aula-vôo.

André Stringheta é instrutor  e me explica como é processo para quem pretende fazer o curso.
- " Antes das aulas práticas o aluno tem que submeter às provas teóricas que são exigidas pela própria escola e pela ANAC. Só depois de ter uma boa bagagem teórica é que o aluno vai para as aulas práticas. Essas são classificadas pelo número de horas. Um aluno de vôos comerciais, por exemplo precisa ter o mínimo de 100 horas."


                                       O instrutor André Stringheta

Portanto, o término do curso vai muito em função do avanço do aluno em cada etapa. Mas o tempo médio do curso gira em 2 anos e custo em torno de 100 mil reais.

Quando pergunto se há pessoas que se matriculam para pilotar seu próprio helicóptero ele diz que é muito comum.  
- "Temos no momento um aluno que tem seu próprio helicóptero e está fazendo as aulas práticas." 



O perfil de quem busca o curso de piloto de helicópteros ainda é predominante masculino. Na Vertical há 3 alunas. Mas para quem, até uns anos atrás, nem imaginaria uma mulher pilotando helicóptero é um grande avanço.

Eu confesso que não tenho coragem de pilotar um. Mas fiquei muito mais confiante depois que entendi todo o processo. É um curso rígido e exigente e que realmente forma um aluno preparado para atuar no mercado.
Vai que um dia eu precise pegar um taxi aéreo né gente ?



Ficou com vontade? Quer conhecer melhor essa escola?
Entre no site deles e veja todos os detalhes de cada curso. O atendimento é excepcional e eles possuem área própria para as aulas práticas. 
http://verticalhelicopteros.com.br/

Conheci o André Bessel quando éramos bem jovens, solteiros e cheios de planos para nossas vidas. Trabalhamos juntos na mesma empresa em São Paulo e apesar de não sermos da mesma área sempre tivemos uma boa convivência. André é o típico publicitário. Extremamente criativo, articulado e talentoso. 
Foi Diretor de Criação na JW Thompson e na  Standard Ogilvy & Mather. 

Anos depois a vida me levou para o Rio de Janeiro e a dele para Joinville. Ele se casou com Marisa e teve duas filhas: a Clara e a Mariana. Graças às redes sociais nos reencontramos virtualmente há uns anos atrás e eu me surpreendi ao saber que ele também tinha uma carreira de sucesso como artista plástico. Mas como foi o início desse processo?



Andre Bessel explica:
- " Bom, como meu pai era desenhista e artista plástico dos bons, já havia um interesse pela coisa. Convivência com as artes e com a história das artes. Um dia, na década de 80 eu li uma poesia de Drummond (Congresso Internacional do Medo). Achei linda, aquilo ficou na minha cabeça e resolvi fazer um desenho tomando como base esta poesia.  Comecei o desenho em 1980 e terminei cinco anos depois. E foi aí que tudo começou de verdade. Meu estilo e minha determinação de fazer algo significativo no mundo das artes. Fui desenhando outras coisas até em 1986 fiz minha primeira exposição, em São Paulo. Daí em diante continuei a trabalhar em propaganda, sem tempo pra mais nada, minhas filhas nasceram e esqueci completamente os desenhos, até que em 2013, minha filha Claria me desafiou a fazer uma exposição aqui em Joinville. Depois disso não parei mais. Já fiz dez exposições até agora." 



 Cada exposição de André Bessel tem um tema e um sentido. Há uma explicação lógica. Um começo, meio e fim.
E cada exposição é uma tentativa de enxergar o desconhecido. Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Essas são as perguntas que suas obras tentam responder:



"Os Visionários", "Assim Caminha a Humanidade" e "As Portas da Percepção" são algumas das exposições  desse artista que usa a técnica de bico de pena em seus desenhos. André explica que tem desenhos que leva três horas para ficarem prontos. Outros muitos anos.





Ultimamente ele usa uma técnica mista para uma série que dedicou a personagens que foram  ícones em suas áreas.
A técnica consiste em pegar as texturas dos desenhos, criar nova forma no computador em uma espécie de colagem.
O resultado fica incrível como você pode ver nas fotos a seguir.



André Bessel vende suas obras para o Brasil inteiro. Basta acessar a galeria vitual, fazer o pagamento e aguardar que ele chegue até você de maneira 
rápida e segura. As telas são grandes e causam impacto em qualquer ambiente. Eu mesma já fiz reserva da do Michael Jackson do qual eu sou fã.

Mas não é só as telas que fazem sucesso. André como todo publicitário, tem um lado bem humorado que fica claro nas charges que ele cria sobre assuntos atuais.


Essa sobre o momento político que o país atravessa foi replicada milhares de vezes até por artistas e formadores de opinião.

Podemos esperar exposições em São Paulo em 2017?  André diz que sim. É um sonho fazer um trabalho aqui. Inclusive porque os muitos amigos e a família que continuam por aqui fazem uma grande pressão para que ele venha.



Quer conhecer um pouco mais sobre o artista e suas obras?  Acesse a página do facebook https://www.facebook.com/andrebessellarte/?fref=ts

Viajar para Paraty é conhecer melhor a história do Brasil. Tá tudo lá! A Estrada Real, o forte, o cais por onde escoava o ouro vindo de Minas para Portugal. Cada rua e casario tem uma história pra contar.

Minha dica para sua próxima viagem é pegar o carro, sair sem pressa e ir em direção a Paraty passando pela cidade (também histórica) de Cunha que foi palco de batalha na Revolução Constitucionalista, em 1932.
Lá, antes da subida da Serra você pode fazer uma parada pra esticar as pernas em um lugar super charmoso que une café e decoração.  Com aquele ar de fazenda, mesas ao ar livre e o clima da Serra.




Percorrer a Estrada Real é reviver o caminho traçado por índios e portugueses e imaginar que por ali passavam tropas da Guarda Imperial e portanto foi considerado ponto estratégico para o comércio de ouro e café.
A viagem pode até ser cansativa, mas vale o esforço. A Serra tem uma vegetação exuberante com árvores centenárias, flores exóticas e muitos pássaros.


Para hospedagem a minha dica é a Pousada Pouso & Panela. A proprietária é a Ive, paratiense que passou mais de 10 anos na Europa com o marido italiano. Ao retornar para o Brasil e estar separada, Ive decidiu que queria uma casa acolhedora para viver e receber os hóspedes (a maioria estrangeiros). São apenas 3 quartos e um chalé que normalmente é alugado por um período maior e talvez esse seja o segredo do sucesso da Pousada da Ive. A gente se sente em casa. Os quartos são amplos e arejados - com ar e ventilador - roupa de cama e toalhas de banho brancas e limpíssimas são trocadas sempre que necessário (as toalhas são trocadas diariamente).

                                               Rua Quero Quero s/n - fone/whatsapp : (024) 99952.1996


O café da manhã é um capítulo a parte. Ive faz questão de preparar pessoalmente os bolos, sucos e iogurtes para seus hóspedes. Tudo regado a uma boa conversa e dicas para passeios. Ive conhece todas as praias, cachoeiras e trilhas. Não tem pessoa melhor para sugerir um roteiro para casais apaixonados, turma de amigos ou estrangeiros




Conheci Paraty em pleno inverno. Mesmo assim os dias estavam ensolarados o suficiente para pegar uma praia durante o dia e curtir a cidade a noite. 
Falando em praia, Paraty tem pra todos os gostos: mar calmo e sem ondas, em São Gonçalinho, mar aberto e bravo em Trindade, e por aí vai! Você pode escolher que tipo de praia vai pegar.

                                                             (Praia de São Gonçalinho)



                                                                             (Trindade)
                                                                                (Praia do Meio)

A noite todos os caminhos levam para o Centro histórico com suas ruas de pedras "pés-de-moleque", a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (a padroeira de Paraty) e seus casarios coloridos. 
São muitas as opções de bares, restaurantes e cafés. Algumas pousadas ficam no próprio centro e são muito luxuosas. Galerias de arte, músicos e artistas em performances nas ruas e o grande chamariz de Paraty: a cachaça !



Paraty já teve mais de 200 alambiques de cachaça. Hoje restam apenas seis. Mas isso não tira dela o título de produzir uma das melhores cachaças do País. Há várias lojas que vendem a branquinha e seus derivados. Uma em especial me chamou atenção:  O Armazém da Cachaça. Lá os vendedores dão toda a assessoria para que você escolha entre os quase 1.200 rótulos a disposição. A loja cheira cana de açúcar. Mesmo que você não beba,vale a pena fazer uma visita.





Depois de curtir as praias e a noite de Paraty vale a pena voltar durante o dia ao Centro Histórico. As igrejas, os barcos coloridos esperando os turistas para passeios na enseada, os restaurantes a beira mar. Tudo é motivo para andar sem pressa apreciando cada detalhe.







E para que a gente não se esqueça que um dia nosso país foi uma monarquia, tá lá a casa de D. João Henrique de Orleans e Bragança. Fotógrafo renomado e dono de uma das pousadas mais charmosas de Paraty. Ao lado da bela casa, uma majestosa palmeira imperial parece querer nos contar tudo sobre o que   viu nesses séculos. Me apaixonei por Paraty e espero voltar outras vezes porque ainda tenho muito a conhecer desta cidade que é única em nosso País.