Curtindo A Bessa: 2019

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Jack Rocha: o samba feminino pede passagem!

Filha de músico e violonista, a carioca Jack Rocha tem a música no DNA e desde pequena mostrava seu talento cantarolando pela casa. Aos doze anos participou do primeiro concurso de música de sua escola, e foi a vencedora.

Alguns anos depois montou seu primeiro grupo de MPB/Samba, em Maricá, acompanhada de músicos locais e começou a se apresentar em barzinhos.
Em 2012 teve sua grande primeira experiência em um grande palco: abriu o show do Seu Jorge! Daí por diante o Samba entrou definitivamente em sua vida!

Não demorou para ser convidada a ser intérprete para um projeto só de mulheres o "Samba das Mulheres" e a se apresentar em rodas de samba do Rio, ambiente dominado pelos homens. E, é claro, que houve muito preconceito para ser aceita. Compositora, Jack Rocha se uniu ao músico Ruy Pereira e ao compositor Cláudio Alcântara para gravar o seu primeiro CD que mistura rock, mpb e samba.

Hoje Jack Rocha faz parte de outro grupo, também composto por mulheres, o Moça Prosa e ganhou grande destaque na mídia se apresentando em programas de tv da Globo e GNT conquistando o respeito e a admiração da velha guarda do samba.

(Jack e Márcio Ferrazzo)

Jack Rocha é uma grande intérprete e já fez incríveis homenagens aos mestres do Samba. Aqui em Jundiaí ela veio especialmente para se apresentar no projeto "Roda Carioca" idealizado pelo produtor cultural Márcio Ferrazzo, jundiaiense que morou por muitos anos no Rio e apaixonado pelo samba de raiz.
Trazer um projeto carioca para o interior de São Paulo foi, no mínimo, arriscado.
Mas o Márcio é daqueles que acreditam que música boa é bem aceita em qualquer lugar.

Jack encantou a todos com sua voz potente e sua simpatia. Em nossa conversa ele me fez entender a importância de fazer parte de um grupo de samba composto apenas por mulheres:
- "É uma forma de Resistência. Queremos mostrar o poder e a força da mulher. Em nosso repertório não cabe músicas de teor machista e preconceituoso. Queremos provar que o Samba sempre teve a força da mulher como pano de fundo com grandes intérpretes e compositoras.

(foto: Du Melo)

Jack Rocha é uma das cantoras mais ativas da cena do Rio de Janeiro. E sempre levando a mensagem das mulheres do samba, da igualdade e da diversidade brasileira. Sua forte presença e talento podem ser vistos no "Largo São Francisco da Prainha", Rua do Ouvidor, Tijuca e outros inúmeros locais onde o samba floresce.

Poderosa essa mulher! E que voz!
Você pode conhecer melhor essa cantora incrível, acessando as redes sociais dela:
https://www.instagram.com/jackrochaoficial/

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A trajetória de sucesso de Rudá Franco no Polo Aquático

Que o Esporte é um agente transformador na vida de um jovem, isso ninguém tem dúvida. Mas não é só Futebol que atrai os meninos. Um exemplo disso é a carreira bem sucedida do atleta Rudá Franco no Polo Aquático.

Morando hoje na Grécia onde joga pelo N.O. Chios, Rudá entrou no esporte influenciado pela família. Seu pai e seu irmão mais velho eram ex-atletas, então foi um caminho natural ele preferir a piscina ao campo de futebol. E foi nas piscinas do Clube Jundiaiense que ele começou sua trajetória. Seu primeiro técnico, o saudoso Ernesto Staeheli Neto foi quem deu a primeira oportunidade para ele jogar. Rudá o considerava um pai e a relação de amizade entre os dois foi grande.

Como o Polo Aquático não é um esporte conhecido no Brasil, Rudá teve grande dificuldade para chegar a ser profissional. Foram anos difícieis onde ele teve que abdicar de muitas coisas, atrasar os estudos e viver de ajuda de custo para treinar.

Mas valeu a pena! Com muito esforço e dedicação ele chegou ao time profissional do SESI de São Paulo. Mas o divisor de águas na carreira dele foi a primeira temporada na Espanha, em 2008. Lá o esporte sempre teve destaque. A Liga espanhola tem três divisões, mais times, mais atletas. E foi lá que Rudá pôde viver pela primeira vez a vida como atleta profissional. Ele morou dois anos em Valência.

Daí pra frente a carreira de Rudá deslanchou até culminar com a convocação para fazer parte da Seleção Brasileira de Polo Aquático.
E o sonho de menino se concretizou: participar dos Jogos Olímpicos! Rudá conta que foi indescritível estar ali, no meio de tantos atletas de alto nível, representando seu país com a presença dos amigos e familiares e ainda por cima em seu país.

Rudá perdeu os pais precocemente. A presença de seus irmãos foi fundamental para que ele pudesse se dedicar ao esporte:

- "Agradeço todos os dias por ter eles na minha vida. Eles foram meus pais, minhas referências como seres humanos e meus maiores apoiadores. Passamos por muitos momentos difíceis na vida e mantivemos a união, o amor e a esperança por dias melhores."

Passados tantos anos e fazendo o maior sucesso na Grécia, Rudá não esquece suas raízes e se enche de orgulho pelo fato de Jundiaí ter a Liga Jundiaiense de Polo Aquático com o apoio da Associação Aquática Jundiaí, Sesi Jundiaí e Clube Jundiaiense.

Pode ter certeza de que para os jundiaienses e sua família você também é um grande orgulho.

Tainan Franco, sua irmã mais velha, se viu aos 18 anos, morando com dois adolescentes. E ela nos conta essa experiência:

- " A vida não era fácil e nós três cuidávamos um do outro. O esporte e o caráter do Raoni e Rudá os mantiveram regrados. Tivemos que ser unidos para sobreviver. O amor que temos um pelo outro fez toda a diferença. Hoje, cada um segue sua vida. O Rudá na Grécia, se dedicando ao que ama. Nunca deixamos de cuidar e torcer por ele. A nossa união fez toda a diferença e faz até hoje."

Raoni Franco, que começou no Polo Aquático antes do irmão, diz:

- " Tenho muito orgulho do Rudá. Eu comecei primeiro no Polo Aquático, um tempo depois o Rudá começou a treinar. Participamos de muitos campeonatos e fizemos uma grande família no Polo. Eu comecei a fazer faculdade e joguei por mais alguns anos até deixar o esporte profissional. Mas sempre incentivei o Rudá a continuar. Ele virou um atleta de verdade. Exemplo de disciplina dentro e fora da água".

Que família incrível heim? Fica a dica para os pais: há muitos esportes além do futebol que seu filho pode praticar e até seguir uma carreira profissional. Como o Polo Aquático, por exemplo, que fez de um garoto cheio de sonhos um atleta de ponta.

Quer acompanhar a vida na Grécia desse atleta jundiaiense? Siga as redes sociais:
https://www.instagram.com/rudazf/

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A paixão pelo Gin !

Depois da matéria que fiz sobre drinks confesso que fiquei apaixonada pelo mundo das bebidas. E, uma delas voltou à moda em bares e restaurantes: o Gin!

Você sabia que o gin foi criado como remédio? No século XVII o médico holandês Francisco de La Boe elaborou uma fórmula à base de zimbro seguido de aromatização com diversos tipos de ervas e plantas, para o tratamento de doenças renais. O zimbro realmente tem propriedades diuréticas, mas o remédio não se mostrou eficaz. Em compensação a bebida ganhou fama e assim surgiu o GIN DE LA BOE.
Mas foram os ingleses que se tornaram os maiores produtores da bebida e a fizeram famosa no mundo.

Aqui em Jundiaí, conheci duas mulheres que são apaixonadas pelo gin. E se enveredaram pelo mundo fascinante dessa bebida de início, como hobby.
Sócias em uma conceituada empresa de paisagismo, Maria Alice Fanhani e Rita Silva sempre compartilharam suas experiências nas muitas viagens que fizeram para o exterior.

Rita tinha o hábito de contar e indicar para amigos, os lugares que mais gostava. E assim nasceu no Instagram " O QUE MAIS GOSTEI". Com dicas de hospedagem, restaurantes e passeios que ela mesma tinha feito.

Em uma dessas viagens Rita conheceu uma Ginteria e ficou impressionada com a quantidade de rótulos oferecidos. Na volta, trouxe na bagagem uma caixa de botânicos para o preparo da bebida.

Passou então a estudar sobre as propriedades e infusões das plantas e ervas. No gin, quanto maior o número de botânicos mais especial ele é.
Sem falar que é a bebida menos calórica e, por ser muito refrescante, atrai um número cada vez maiores de mulheres.

Perfeccionista, Rita começou a preparar seu Gin Tônica para amigos e familiares que acabaram fãs de seus drinks. Maria Alice - que não bebia bebidas alcóolicas- se contagiou e também passou a elaborar a bebida.
Foram atrás de botânicos brasileiros, fizeram vários testes e até o gelo adequado é produzido por elas.
Rita comprou uma máquina importada para dar limpidez ao gelo em forma de bola que é fantástico: água especial sem minerais e 24 horas pra ficar pronta. O resultado é uma esfera límpida e perfeita que, quando adicionada à bebida, leva muito mais tempo para descongelar o que garante a temperatura ideal e por muito mais tempo ao drink. Há também o encantador gelo em forma de flor.

Não demorou para que o hobby se tornasse um negócio. Hoje elas vendem kits de botânicos para todo o Brasil. Há três tamanhos, o maior, o médio e o menor para duas pessoas.

Perfeccionistas, desenvolveram uma embalagem especial, linda! Com logotipo criado pelo inesquecível artista plástico Marcelo Camunhas, amigo querido de ambas.

No dia da matéria experimentei dois tipos de gin: o vermelho que leva hibisco, limão e zimbro, e o branco com orange, gengibre, cardomomo e casca de laranja. Em ambos percebe-se a harmonia nos botânicos.

Quer conhecer melhor o trabalho delas e comprar as caixas de botânicos para preparar o seu gin ou mesmo presentear os amigos e/ou clientes?

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fotos: Marcelo Peró

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