Uma História de Tirar (e Por) o Chapéu!
09:40:00Quando o Presidente Roosevelt foi à inauguração do Canal do Panamá ele usava um chapéu feito de palha de toquilla que é originária do Equador. Mas o chapéu ganhou o nome de Panamá e se tornou um dos ícones de elegância masculina.
Jundiaí já teve 11 fábricas de chapéus. Só uma continua aberta: A Chapéus Rio Branco, que tem esse nome porque a família é desse bairro. E foi nele, há 51 anos atrás que o Sr. Guilherme Pansonato começou a fabricar seus chapéus dentro de casa e sair vendendo nas cidades do interior, viajando de ônibus e trem para fazer suas entregas.
Hoje a empresa é administrada pelos seus 3 filhos e foi um deles, o Fábio, quem me contou a história dessa empresa que resistiu ao tempo, viu o auge e o declínio desse acessório e se consolidou como uma das principais fábricas do País.
Hoje a Chapéus Rio Branco produz mais de 200 modelos, emprega aproximadamente 30 funcionários e vende para o Brasil inteiro. Para isso a empresa ampliou seu leque de modelos e investiu em novas fibras e fios.
O resultado é um chapéu de qualidade que utiliza as melhores matérias-prima em sua confecção.
Os maiores eventos do país compram dessa empresa familiar de Jundiaí. As escolas de Samba do Rio de Janeiro, a Oktober Fest no Sul, As Feiras Agropecuárias do Centro-Oeste, as festas Juninas do Nordeste e a do Peão do Barretos são algumas das encomendas pontuais. Além disso a empresa produz chapéus e viseiras para a moda Praia/Campo e para grifes como Cia Marítima e grandes magazines como C&A.
A Empresa também produz modelos exclusivos sob encomenda. Por exemplo para eventos corporativos com o logotipo da empresa.
Ao contrário de outros setores onde os robôs e máquinas automatizaram a produção na confecção de chapéu o processo ainda é, em sua maior parte, artesanal o que confere um valor agregado ao produto.
Hoje muitas pessoas aderiram a esse acessório que convenhamos, deixa qualquer um mais charmoso. O fotógrafo João Ballas tem vários modelos, usa o acessório no dia a dia e conta que tudo começou com o seu avô que não saía de casa sem chapéu.
Ele achava seu avô tao elegante e passou a usar chapéus e boinas mas não com tanta frequência. Como sua profissão o obriga a trabalhar horas ao ar livre e sol escaldante o acessório passou a ser usado diariamente para protegê-lo e acabou incorporado ao seu estilo de vida. João sempre combina suas roupas com o tipo de chapéu e este já virou sua marca registrada.
Quer conhecer mais sobre essa empresa? Acesse o site ou faça uma visita
Chapéus Rio Branco - R. Dário Murari, 213 - Vila Rio Branco
Fones: (11) 4522.1830 - www.chapeusriobranco.com.br
2 comentários
Tenho um original Guilhotina Pansonato pertencia a meu avo, falecido ha 40 anos.
ResponderExcluirQue demais Dimas ! É uma raridade !
ResponderExcluir