Será que ela se enfurece quando uma unha das mãos se quebra ? E os cuidados com a pele, o cabelo e a casa ? Como daria conta de tudo isso ?
Quando ela entrou no Café todos os olhos se voltaram para ela: impecável em seu uniforme, unhas feitas, jóias discretas e olhar firme.
Carla Basson surpreende não só pelo fato de ter escolhido uma carreira predominantemente masculina. Mas porque hoje carrega a patente de MAJOR !
E tudo começou quando, ainda no Ensino Médio, a ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO fez uma divulgação em sua escola. Aquele era o primeiro ano que a Academia abria vagas para as mulheres.
Mesmo prestando vestibular (e passando) em outras Universidades, Carla quis tentar a Barro Branco.
Diferentemente de uma Faculdade tradicional na Academia Militar são várias as etapas para aprovação: provas teóricas, práticas, psicológicas e de condicionamento físico são "filtros" que selecionam os mais aptos.
Aprovada em todos ela ingressa na carreira militar na terceira turma de mulheres formada pela Academia do Barro Branco. E foi com muito empenho e sacrifício que ela foi subindo degrau por degrau, patente por patente. De Cabo chegou a Capitão.
E só aí, após um Mestrado, é que o Militar atinge a Patente de MAJOR. O mestrado na carreira militar é similar ao de qualquer outro curso: é necessário estudar, preparar projetos, apresentar trabalhos e se submeter a uma prova oral. A questão é que o militar faz tudo isso sem deixar de cumprir suas obrigações diárias de patente.
Já Major, Carla Basson fez o Curso de Mestrado que é necessário para ser promovida a CORONEL. Deste Mestrado participaram 33 Oficiais Superiores de São Paulo e outros 10 de outros Estados do Brasil. Carla foi aprovada em terceiro lugar.
Parece pouca coisa ? Mas imagine que do início da carreira até a patente de Major foram mais de 20 anos dedicados à profissão.
Já Major, Carla Basson fez o Curso de Mestrado que é necessário para ser promovida a CORONEL. Deste Mestrado participaram 33 Oficiais Superiores de São Paulo e outros 10 de outros Estados do Brasil. Carla foi aprovada em terceiro lugar.
Parece pouca coisa ? Mas imagine que do início da carreira até a patente de Major foram mais de 20 anos dedicados à profissão.
Filha de militar, Carla é a única mulher entre os 3 filhos do casal Daniel e Walkíria. Dos três, apenas o caçula não seguiu a carreira policial. Seu irmão do meio, Leandro Basson, é policial civil. O apoio da família foi fundamental para que ela seguisse na carreira.
Casada com um Policial Militar (do Batalhão de Campinas) e mãe de um filho adolescente de 16 anos, Carla disse que todos estão acostumados com a sua vida e que seu filho as vezes até reclama dizendo que tem os pais mais rígidos que os dos amigos.
De hábitos simples Carla adora cinema, viajar e ficar em casa com a família. Este ano, suas férias tiveram que ser canceladas por causa do trabalho. A viagem já estava toda programada e as passagens compradas.
Carla comanda interinamente o 11o. Batalhão da Polícia Militar do Interior que fica no bairro do Anhangabaú. Esse Batalhão é responsável por metade da cidade de Jundiaí e pelas cidades de Itupeva e Cabreúva.
Quando pergunto como é para uma mulher comandar um Batalhão com mais de 400 militares (a maioria homens) ela diz:
" - A firmeza não tem nada a ver a feminilidade. Sendo homem ou mulher você tem que ter postura e competência."
Carla Basson é muito conhecida na cidade. Por onde anda as pessoas se aproximam e vem conversar com ela. Pergunto se o fato de ser uma figura pública a incomoda e ela responde firme: "Eu sou pública, minha profissão é pública. Não posso me abster disso. A sociedade espera isso de mim."
Alguém ainda dúvida que essa mulher bonita, de voz calma e sorriso no rosto chegará ao posto de Coronel ? Eu não !
Depois desse bate papo sinto orgulho e admiração por saber que temos no Alto Comando da Polícia Militar uma mulher que arrisca sua vida e a de seus homens para manter a ordem e fazer cumprir as leis.
Ah ! Se ela fica brava quando quebra uma unha ? Sim ! A diferença é que geralmente isso acontece quando ela destrava a arma que usa no dia a dia.
Depois desse bate papo sinto orgulho e admiração por saber que temos no Alto Comando da Polícia Militar uma mulher que arrisca sua vida e a de seus homens para manter a ordem e fazer cumprir as leis.
Ah ! Se ela fica brava quando quebra uma unha ? Sim ! A diferença é que geralmente isso acontece quando ela destrava a arma que usa no dia a dia.
#panosocial #segundachance #proegresso #programassociais #sociedade #preconceito
Para Repensar Nossos Conceitos
Nós, que dizemos ser pessoas acima e além do preconceito, muitas vezes caímos em contradição, principalmente quando o assunto são detentos e ex-detentos.
Encontrei na internet notícias sobre empresas, ongs e até mesmo um trabalho realizado pelo Governo para trazer de volta à sociedade pessoas que cometeram crimes e estão pagando ou já pagaram por eles.
Veja na minha coluna Sandrices o trabalho da eco-grife PANOSOCIAL, da agência de empregos SEGUNDA CHANCE e do Programa PRÓ-EGRESSO: Clique Aqui.
#chapéu #modamasculina #modafeminia #chapeusriobranco #Jundiai
Uma História de Tirar (e Por) o Chapéu!
Quando o Presidente Roosevelt foi à inauguração do Canal do Panamá ele usava um chapéu feito de palha de toquilla que é originária do Equador. Mas o chapéu ganhou o nome de Panamá e se tornou um dos ícones de elegância masculina.
Jundiaí já teve 11 fábricas de chapéus. Só uma continua aberta: A Chapéus Rio Branco, que tem esse nome porque a família é desse bairro. E foi nele, há 51 anos atrás que o Sr. Guilherme Pansonato começou a fabricar seus chapéus dentro de casa e sair vendendo nas cidades do interior, viajando de ônibus e trem para fazer suas entregas.
Hoje a empresa é administrada pelos seus 3 filhos e foi um deles, o Fábio, quem me contou a história dessa empresa que resistiu ao tempo, viu o auge e o declínio desse acessório e se consolidou como uma das principais fábricas do País.
Hoje a Chapéus Rio Branco produz mais de 200 modelos, emprega aproximadamente 30 funcionários e vende para o Brasil inteiro. Para isso a empresa ampliou seu leque de modelos e investiu em novas fibras e fios.
O resultado é um chapéu de qualidade que utiliza as melhores matérias-prima em sua confecção.
Os maiores eventos do país compram dessa empresa familiar de Jundiaí. As escolas de Samba do Rio de Janeiro, a Oktober Fest no Sul, As Feiras Agropecuárias do Centro-Oeste, as festas Juninas do Nordeste e a do Peão do Barretos são algumas das encomendas pontuais. Além disso a empresa produz chapéus e viseiras para a moda Praia/Campo e para grifes como Cia Marítima e grandes magazines como C&A.
A Empresa também produz modelos exclusivos sob encomenda. Por exemplo para eventos corporativos com o logotipo da empresa.
Ao contrário de outros setores onde os robôs e máquinas automatizaram a produção na confecção de chapéu o processo ainda é, em sua maior parte, artesanal o que confere um valor agregado ao produto.
Hoje muitas pessoas aderiram a esse acessório que convenhamos, deixa qualquer um mais charmoso. O fotógrafo João Ballas tem vários modelos, usa o acessório no dia a dia e conta que tudo começou com o seu avô que não saía de casa sem chapéu.
Ele achava seu avô tao elegante e passou a usar chapéus e boinas mas não com tanta frequência. Como sua profissão o obriga a trabalhar horas ao ar livre e sol escaldante o acessório passou a ser usado diariamente para protegê-lo e acabou incorporado ao seu estilo de vida. João sempre combina suas roupas com o tipo de chapéu e este já virou sua marca registrada.
Quer conhecer mais sobre essa empresa? Acesse o site ou faça uma visita
Chapéus Rio Branco - R. Dário Murari, 213 - Vila Rio Branco
Fones: (11) 4522.1830 - www.chapeusriobranco.com.br
Eu adoro Bar. Acho gostoso sentar com os amigos, beber algo acompanhado de boas porções em um ambiente mais informal.
E qual a diferença entre Bar e Boteco ? Boteco ficou conhecido no Brasil como lugar de boêmios, com bebidas e petiscos bons e baratos com ou sem música ao vivo.
Aqui em Jundiaí temos vários botecos legais. Um deles é o Chafariz, que tem esse nome por causa do chafariz que fica na praça em frente onde antigamente os cavaleiros paravam para um descanso e dar água aos cavalos.
Localizado na Rua Prudente de Moraes, o prédio do Chafariz tem quase 100 anos e chama a atenção pela sua fachada imponente. Lá dentro tudo é original: piso, portas e azulejos. O resultado é um ambiente informal e preservado, com destaque para o bom atendimento e um cardápio de porções e lanches caprichados. Uma das estrelas é o Lanche Chafariz, que leva pernil acebolado com molho de tomate.
Aberto há 10 anos o Chafariz recebe o público adulto que sai do trabalho para beber um delicioso chopp Brahma nas mesas da calçada em dias de calor e turmas animadas e famílias inteiras em seu ambiente interno. Aos sábados, o único dia aberto para almoço, é servido as tradicionais Dobradinha e Rabada.
Bateu uma fome? Deu água na boca? Então vá conhecer esse bar que abre de terça a sexta das 17h às 23h e aos sábados das 11h às 23h.
Rua Prudente de Moraes, 1.395 - Fone: (11) 4497.1937
Yes, Nós também temos o nosso Vale do Silício. E fica aqui pertinho , em Campinas. Lá, em uma área cercada de verde onde antigamente era um bunker, abriga hoje o CPQD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e várias outras empresas de desenvolvimento de tecnologias.
Fundado em 1976, o CPQD é uma instituição independente
focada na inovação em tecnologias que tragam soluções para diversos setores do
país:
Telecomunicações /
Industrial / Financeiro / Corporativo / Energia Elétrica e Administração
Pública.
Várias dessas soluções são obtidas em parcerias com empresas
privadas ou instituições de renome cujo resultado final ifluenciam no dia a dia
de milhões de brasileiros.
Um exemplo são os medidores eletrônicos de energia para o
sistema de Energia Elétrica, o sistema de biometria nos bancos ou infraestrutura
de telecomunicações para grandes eventos como os Jogos Pan Americanos
realizados no Rio em 2007.
Profissionais altamente qualificados, pesquisadores e uma
legião de técnicos em TI fazem desse centro uma referência em todo país.
E se você pensa que por estar em um antigo complexo militar
o ambiente é formal e sisudo, se enganou.
Lá há salas de descanso com puffs e poltronas para as pessoas dormirem, 3 restaurantes e os animais silvestres circulam livremente
pelos corredores.
Para nós, os leigos, que só usufruímos das novas tecnologias sem
saber onde foram criadas, é motivo de orgulho saber que temos um centro
tecnológico de ponta aqui ao lado.
Na minha coluna Eu Indico desta semana, fiz um post sobre o Café da Habitare Casa, um dos lugares mais charmosos do centro de Jundiaí.
Anexo à loja que todo mundo já conhece, o Espaço Café tem identidade e história própria, resgatada durante o processo de reforma do casarão que tem suas origens no século XVII e preservada com muita sensibilidade e elegância pela proprietária.
Veja o post completo e fotos Clicando Aqui!
Dividir a conta é um direito das mulheres mas para eles, os homens, pagar a conta é um gesto romântico e gentil.
Na coluna Jura Dizer A Verdade desta semana o produtor de eventos Pedro Paula, 36 anos e solteiro, mostra que os homens continuam românticos e que foram as mulheres que mudaram.
Eles gostam sim de pagar a conta no restaurante e também de abrir a porta do carro! Mas se assustam com o excesso de maquiagem a as atitudes mais masculinizadas de algumas mulheres.
Veja o bate papo completo com o nosso segundo convidado. Clique Aqui!
Inaugurações, lançamentos, coquetéis, vernissages... Como profissional de mídia recebo muitos convites para os mais variados tipos de eventos e costumo prestigiar a todos, na medida do possível.
Os eventos são, antes de mais nada, acontecimentos sociais e como tal pedem uma adequação da vestimenta à ocasião. Um convidado que não esteja vestido adequadamente se sente constrangido e pode gerar desconforto também para o organizador do evento.
Sinto falta do dress code nos convites. Principalmente para nós mulheres que, além da roupa, temos que pensar no make, cabelo, acessórios e sapatos. Saber exatamente o que vestir ajuda a evitar gafes e situações de saia justa.
Para os homens então essa informação é ainda mais fundamental. Isso nos pouparia de vê-los usando camiseta e calça jeans em situações formais ou então vestindo terno em ocasiões mais informais.
Eu costumo perguntar o traje quando confirmo minha presença em eventos. Pelo menos para me sentir mais adequada a ocasião.
Se você é um cerimonialista vale sugerir a seu cliente que inclua o dress code no seu convite. Fica no mínimo elegante e faz com que as pessoas comecem a pensar melhor em como se apresentar para cada ocasião.
Na hora de uma emergência ou mesmo quando precisamos de produtos de higiene pessoal é sempre bom ter uma farmácia por perto.
Mas circulando pela cidade não pude deixar de notar que imóveis tradicionais (e grandes) se transformaram em farmácias. Não aquelas pequenas, de bairro. Mas em lugares espaçosos, iluminados, com amplo estacionamento.
As grandes redes disputam palmo a palmo esses pontos comerciais estratégicos.
Eu sinceramente prefiro os bares às farmácias. Os bares atraem outro tipo de movimento. O de casais apaixonados, turmas de amigos barulhentas ou executivos buscando um momento de relax depois de um dia cansativo.
Bar lembra risos, bons momentos.... alegria !
Farmácias lembram doenças, tristezas, pessoas sofridas.
Precisamos dos dois.. com certeza. Mas eu não me incomodo de andar um pouco mais para procurar uma farmácia e poder ter mais opções para sair com minhas amigas, ou levar minhas filhas para um novo restaurante.
Quando a mãe do namorado da minha filha se suicidou há poucos dias do Natal de 2014 foi um choque para todos nós.
E a pergunta que sempre fica é: Por quê ?
Acredito que não haja uma resposta pronta. Talvez a gente nunca descubra uma resposta mas o fato é que o número de suicídios cresceu muito em nosso país.
Por sorte cresceram também os grupos de apoio, as especialidades médicas e pesquisadores empenhados em detectar comportamentos que possam caracterizar algum distúrbio que resulte neste ato.
E foi por ter postado sobre esse assunto no Facebook que descobri que uma arquiteta de Jundiaí é voluntária do GAV – Grupo de Apoio a Vida. O braço do CVV na cidade.
Quem encontra a Mariângela Mazzola Mendes nas festas e eventos da cidade sempre extrovertida e divertida nem imagina que essa arquiteta jundiaiense, casada há 33 anos com Célio Mendes e mãe de 3 filhos é uma voluntária do GAV.
Eu pelo menos sempre tive a idéia de que os voluntários do CVV fossem pessoas introvertidas e reservadas.
Mas foi lá que essa mulher alegre e cheia de energia encontrou a possibilidade de ajudar o próximo.
- Ouço de tudo. Pessoas solitárias que não tem com quem conversar, idosos tristes, homens que perderam o emprego, mulheres desiludidas e jovens que perderam a vontade de viver. As vezes fico mais de uma hora ouvindo a pessoa do outro lado. - Me contou Mariângela.
E foi assim, ouvindo os outros com paciência e amor que ela passou a olhar diferente para os seus próprios problemas.
Ser um voluntário do GAV é saber ouvir sem interferir. A pessoa que liga não sabe quem está do outro lado da linha e nada é gravado. O sigilo é total. Desta forma ela se sente a vontade para chorar, contar sobre o que a desespera, seus medos e angústias.
A estrutura é pequena. Em um espaço cedido pela Prefeitura dentro da Sala Gloria Rocha, no centro da cidade. Para ser um voluntário do GAV a pessoa passa por treinamentos teóricos e simulações. Tudo para que ela se sinta segura e confiante para poder transmitir serenidade a quem está do outro lado.
E afinal, como outras pessoas podem colaborar com essa importante instituição?
Sendo um voluntário ou através de doações. A entidade precisa pagar despesas como telefone, material de limpeza e higiene. Outra forma é divulgar o trabalho na cidade. Muita
gente ainda não conhece esse serviço que por enquanto não é 24 horas. Mas que faz valer cada minuto para uma pessoa que está desesperada.